Uso dos agrotóxicos

Consequências sobre o meio ambiente. (UACoMA)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Classificação quanto a toxicidade dos agrotóxicos

Esta classificação é feita a partir do poder tóxico que o agrotóxico possui. É uma classificação importante, pois permite determinar a toxicidade de um produto, do ponto de vista de seus efeitos agudos. No Brasil, o Ministério da Saúde é responsável por essa classificação (OPAS, 1997).

A verdade é que todas as substâncias químicas podem ser tóxicas que são determinadas pela dose que é absorvida ou que, de qualquer modo, são introduzidas no organismo (MENDES, 2005).

A Tabela apresenta os diferentes grupos de perigo das substâncias químicas, a dose letal de 50% (DL50[2] comparando-as com as doses mortais, aproximadas, para o homem (OPAS, 1997).

Fonte: OPAS (1997).

De acordo com OPAS (1997) por lei, todos os produtos agrotóxicos devem apresentar nos rótulos uma faixa colorida indicando sua classe toxicológica.


Fonte: Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF).

Vale salientar que a classificação toxicológica reflete essencialmente a toxicidade aguda e não indica os riscos de doenças de evolução prolongada como, por exemplo, câncer, neuropatias, hepatopatias e problemas respiratórios crônicos (FARIA et al, 2007).

Classificação quanto às pragas que atuam

Dividem-se em:

Inseticidas

São substâncias que possuem a ação de combater insetos e são divididos em quatro grupos distintos, conforme característica química: organofosforados, carbamatos, organoclorados e piretróides (OPAS, 1997; ITHO, 2002; MENDES, 2005; SANTOS et al, 2007).

Fungicidas

Como o próprio nome sugere, são agrotóxicos que combatem fungos. Atualmente há diversos fungicidas disponíveis no mercado. Os principais grupos são: etileno-bis-ditiocarbonatos, trifenil estânico, hexaclorobenzeno, compostos mercuriais e O-etil-S, S-difenilditiofosfato (LARINI, 1997; OPAS, 1997).

Herbicidas

Combatem ervas daninhas. Nas últimas duas décadas, este grupo tem tido uma utilização crescente na agricultura. Seus principais representantes são: paraguat, glifosato, pentacloofenol, derivados do ácido fenoxiacético e dinitrofenóis (OPAS, 1997).

Outros grupos importantes (LARINI, 1997; SUCEN, 2000):

- Rodenticidas (dicumarínicos): utilizados no combate a roedores.

- Acaricidas: ação de combate a ácaros diversos.

- Nematicidas: ação de combate a nematóides.

- Moluscicidas: ação de combate a moluscos, basicamente contra o caramujo da esquistossomose.

- Fundigantes: ação de combate a insetos, bactérias, fosfetos metálicos (fosfina) e brometo de metila.

- Escorpionicidas: utilizado no combate aos escorpiões.

- Vampiricidas: ação de combate aos morcegos.

Apresentação / Introdução

A equipe é composta por oito pessoas:
Amanda Gabrielly Pereira da Mota;
Ana Isabelly Silva de Santana;
Bruna Olivia Santos da Silva;
Cynthia Dayane Brito dos Santos;
Gleibson Diogenes A. de Santana;
Hanna Beatriz da Fonseca e Silva;
John Felipe Cardoso Barbosa;
Rosicleide Moura da Silva.

Bom, vamos começar definindo o que é agrotóxico.

De acordo com a Lei Federal nº 7802, de 11/07/89 e regulamentada pelo Decreto nº 4074, de 04/01/2002, definem-se agrotóxicos como sendo (BRASIL, 1989):

Produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.

Não estão incluídos nessa definição, os medicamentos, vacinas, antibióticos de uso humano ou veterinário, fertilizantes e químicos administrados a animais para estimular crescimento ou modificar comportamento reprodutivo (MENDES, 2005; OPAS, 1997).